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sexta-feira, 24 de abril de 2009

CAMPANHA GLOBAL PARA A EDUCAÇÃO - 2009 NA LUTA PELO DIREITO À EDUCAÇÃO


MANIFESTO


Nos países pobres, nunca houve tantas crianças a frequentar a escola como agora.

Mas ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar a educação primária universal até 2015:

• Cerca de 75 milhões de crianças em todo o mundo não estão escolarizadas (das quais 57% são raparigas);

• Ainda só encontramos 94 raparigas na escola por cada 100 rapazes, sendo a paridade impossível de conseguir até 2015 em pelo menos 90 países;

• 86 Países não conseguiram ainda a educação primária universal e se as tendências actuais se mantiverem, 23 países não a conseguirão atingir em 2015;

• Metade dos países do mundo carece de sistemas de educação pré-escolar;

• A alfabetização de adultos é subestimada: 776 milhões de adultos carecem de competências básicas de leitura, escrita e cálculo. Cerca de 64% dos adultos são mulheres.

• Muitas escolas continuam a carecer de materiais educativos e instalações adequadas.

Acreditamos que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento humano, individual e colectivo.

Acreditamos que para haver um desenvolvimento real e positivo do mundo em que vivemos é preciso um investimento forte e empenhado na educação básica, para que todos tenham acesso a um ensino de qualidade.

Acreditamos que a Semana de Acção Global pela Educação serve para lembrar que ainda há muitos milhões de crianças que vivem em exclusão social e que a Educação tem um papel fundamental para contrariar esta realidade.

Acreditamos que a Semana de Acção Global pela Educação serve para olharmos de forma mais atenta e crítica a exclusão educativa de milhões de crianças nos países pobres, levando-nos a pensar sobre o nosso papel numa transformação positiva do mundo em que vivemos.


Por isso, apelamos a que:


  • Neste ano de eleições, todos os partidos políticos incluam no seu programa eleitoral o compromisso de fazer mais e melhor pelo acesso à educação para todos.


  • Neste contexto de crise global e nacional, a Ajuda Pública para o Desenvolvimento dos países mais pobres não seja também uma vítima e que a União Europeia e especificamente Portugal não comprometam os compromissos assumidos nesta matéria.



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