Com este blogue pretendo, essencialmente, criar uma pequena oficina de trabalho - anexa à sala de aula - que possa funcionar como uma espécie de extensão do caderno diário e/ou do portefólio das disciplinas de Língua Portuguesa e Francês.
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sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
SEMANA DE ACÇÃO GLOBAL PARA A EDUCAÇÃO - 2009 NA LUTA PELO DIREITO À EDUCAÇÃO
SEMANA DE ACÇÃO GLOBAL PELA EDUCAÇÃO
O que é a Semana da Acção Global pela Educação (SAGE)?
Para contribuir para o objectivo da Educação Para Todos, a CGE organiza desde 2001 a Semana de Acção Global para a Educação (SAGE) na última semana de Abril. As organizações parceiras nesta coligação trabalham em conjunto para chamar a atenção dos representantes políticos, membros das comunidade educativa, meios de comunicação social e da sociedade em geral, sobre a necessidade de tornar real e efectivo o direito a uma educação básica de qualidade.
O lema deste ano é "Abre um Livro, Abre o Mundo".
Trata-se de um projecto internacional que conta, este ano, com a participação de cerca de 150 países.
http://www.educacaoparatodos.org/v2/index.php?option=com_content&view=article&id=55&Itemid=22
Se eu não soubesse ler
Se eu não soubesse ler
A minha vida seria lastimável!
Como iria eu viver
Sem nada poder fazer?
Vítor Hugo 8º A
É triste!
Por que é que ainda há tantas pessoas no mundo que não sabem ler?
Eis uma grande pergunta para a qual ainda não obtive resposta.
Se eu tenho esse direito, por que é que nem todos o têm?
Se eu não soubesse ler, não poderia sentir o prazer de poder descobrir o que habita dentro de um pequeno livro que encontrei no chão da rua do meu coração. É triste querer e não ter. É triste ter e desperdiçar. É triste não saber ler.
Ler é bom
Ler é sentir uma vida completa
Estar no paraíso
Rever a voz na escrita dos amigos
É sentir que sabemos
Beber dos livros, devorar páginas e páginas...
Olhar para dentro de um livro sem querer parar
Muda a vida! Muda a vida saber ler!
Dalila Mendonça 8º A
Ler é bom
Lemos para termos um mundo melhor.
Esperar para aprender vale a pena
Riscar e fazer letras é a forma de começar
É como uma luz que cresce dentro de nós
Bom é mantê-la sempre acesa
Olhar e ler sempre mais é saber ir mais longe, é saber...
Mudar o mundo.
Tiago Cunha 8º A
Palavras ao acordar
Acordei, sobressaltadamente, com a típica música do meu telemóvel, que a partir de hoje substituiria o meu antigo despertador, esse que era tão vago, com a típica campainha de som metálico e demasiado alto, que me fazia acordar bruscamente... Mas agora eu tenho um telemóvel! Tive que decorar mentalmente todas as suas funcionalidades para poder acordar com músicas cheias de ritmo e palavras... palavras essas que eu seria incapaz de reescrever.
Vesti-me rapidamente, arranjei-me e saí pela porta da frente, cheia de boas aparências, mas lá bem no fundo eu não passava de alguém que não sabia ler nem escrever. Não podia expressar-me numa simples folha de papel. Nessa manhã acordei, mais uma vez, rodeada de um Mundo injusto onde tudo parecia tornar-se mais difícil.
Anónimo 8º A
Seria uma perda de tempo viver, pois para mim ler é fantástico!
É uma viagem à descoberta de novos mundos.
Ler é aprender, reviver e descobrir.
Mariana Quadros 8º A
Como seria a minha vida se não soubesse ler?
Como iria satisfazer as minhas curiosidades?
Não saberia o que sei hoje.
E como iria eu escrever?
Nem sei como sobreviveria…
As minhas mensagens, o meu diário... Nada disso poderia existir.
De nada me serviria ligar o computador, pois se não soubesse ler como iria saber para onde ir e o que fazer?
Seria um aborrecimento olhar para um livro ou para outro lugar qualquer e não saber o que lá está escrito.
Ainda bem que sei ler e escrever, e era bom que todas soubessem. Mas como isso não é possível, só me resta não desperdiçar esse dom. Espero, sinceramente, que um dia todos possam ler.
Como seria a minha vida se não soubesse ler?
A força de vontade seria, certamente, imensa; a "realidade" apenas um sonho.
Não saber escrever um “olá!” pode causar uma lágrima, uma angústia, uma realidade cruel.
Uma lágrima corre na face de alguém, todos os dias, por saber que esse sonho é mais difícil e imaginário do que o que se pensa.
Será que conseguiria?
Será que conseguiria viver sem saber ler as minhas notas, as minhas contas, os meus avisos?
Será que conseguiria viver sem ler e escrever o que a minha mente pensa ou deseja?
Será que conseguiria viver os meus dias de trabalho sem saber ler nem escrever?
Será que conseguiria viver sem trabalho?
Tentando responder à minha pergunta inicial, conseguiria, talvez, mas não seria, certamente, a mesma coisa...
E o meu caro leitor, que resposta dá à minha pergunta?
Nuno Costa 8º A
Ler é parte da nossa vida.
Se eu não soubesse ler não poderia falar com os meus amigos pela Internet.
Sem a leitura eu não conseguiria, entre centenas de outras coisas, passear de carro pelas cidades onde desejo ir.
A leitura é um mundo de sonhos que, também, nos abre as portas para a realidade.
Tiago Arruda 8º A
Não saber ler
Não saber ler,
Não saber escrever,
É essa a realidade de muitos.
Olhar para o papel,
Imaginar o que lá está...
Pego na caneta,
Apenas sei rabiscar.
Cai-me uma lágrima pelo rosto,
Como irei ensinar os meus filhos,
Se apenas na vida sei trabalhar?
Ana Leite 8º A
Não me conseguiria exprimir;
Não teria outra forma de passatempo;
Perderia muito saber;
Invejaria aqueles que têm uma educação completa;
Sentiria necessidade de escrever;
Não me poderia satisfazer com o prazer de ler.
Como poderia eu ler e contar histórias?
Como poderia eu ler as cartas que me mandam?
Quereria ter um melhor emprego e não poderia, por não saber ler.
Rita Silva 8º A
Ler é...
Ler é muito importante na sociedade em que vivemos.
Ler é poder deliciar-me a jogar, horas e horas, no computador.
Ler é ter liberdade para viver, viajar, falar com os amigos, escrever cartas.
Ler serve para conhecer mais coisas sobre o mundo: a vida na Terra, no mar, no ar...
Quem não sabe ler, é muito infeliz!
Pela saúde de todos, vamos lutar para que todos leiam!
Ricardo Silva 8º A
Se não soubesse ler, o mundo parecer-me-ia esquisito. A minha vida seria confusa e sem sentido.
João Carquejo 8º A
O desejo da senhora “A”
Hoje tenho 65 anos e este texto não é escrito por mim, pois nunca soube ler nem escrever. No meu tempo só os ricaços podiam ir à escola. Quando tinha 15 anos, nem uma carta podia mandar aos amigos. Com 23, nunca consegui trabalhar, pois nunca tive hipóteses, tinha de saber e escrever. Filmes? Como devem calcular, só em português porque não sabia ler as legendas. Com 29 achei que estava tudo perdido e continuei a não saber escrever o meu próprio nome, aliás nem sequer uma única letra. Achei que já era demasiado velha, que iria ser gozada se fosse à escola. Por isso , embora me tivesse enchido de coragem para ir uma vez, não fui capaz de lá voltar.
Ganhei o meu dinheiro na costura e nas malhas, mas como não sabia ler o tamanho das agulhas, tinha de pedir ajuda, acabei por desistir. Tentei, depois, ser empregada doméstica, mas não sabia ler uma receita de cozinha, nem os nomes dos produtos para poder aviar a lista de compras das minhas patroas.
Aos 50 anos escrevi, pela primeira vez, um simples “A” de Anabela e hoje só consigo encher uma folha de “AAAs”. É triste mas verdade!
Quando me pedem para assinar nas finanças ou no banco, eu escrevo apenas um “A” e digo aos senhores funcionários que não sei, nem nunca soube escrever mais. Felizmente, hoje, a minha filha já assina por mim. Fico mesmo feliz.
Ontem, ia na rua quando me chamaram para me perguntar, em directo para um canal de televisão, se a minha vida me corria bem e o que é que eu gostaria de poder mudar no mundo. Respondi, sem hesitar: - "Que esses milhões e milhões de crianças por esse mundo fora, possam todos ir à escola. Só assim poderemos ter um mundo melhor."
Vanessa Correia 8º A
Tristes dos que não sabem
Ler sem saber
é soletrar
ter tantos livros
e não os saber interpretar.
Existem muitas pessoas
Infelizes por não saber ler,
Outras têm a oportunidade
E não querem aprender.
Se no mundo ninguém soubesse ler
Haveria outra forma de toda a gente se expressar,
mas como alguém inventou a escrita,
tristes dos que não a sabem decifrar.
Rodrigo Rosário Teves 8º A
Se eu não soubesse ler
Se eu não soubesse ler
o que é que eu poderia fazer?
Se não soubesse ler nem escrever
a minha vida uma desgraça poderia ser.
Sem ler nem escrever não poderia viver:
no telemóvel mensagens não poderia escrever;
as novidades não conseguiria saber.
Para fora da Ilha Graciosa
não poderia viajar
pois lá fora não me conseguiria orientar.
Ler e escrever
é bom saber,
assim a minha vida
é mais fácil de viver.
Cláudia Melo 8º B
É urgente saber ler
É urgente saber ler
Para quem não o sabe fazer
É importante aprender
Para quem não sabe escrever.
É bom abrir um livro
E ver que sabemos ler
É bom olhar para o mundo
É vermos que o podemos conhecer.
É bom saber Português
Para a sua literatura conquistar
Queremos aprender mais Inglês
Para o ler e poder viajar.
Adriana Benjamim e Andreia Picanço 8º B
Se não soubesse ler e escrever
Se não soubesse ler e escrever, o mundo deixaria de existir para mim! Não poderia assinar o meu nome em lado nenhum, não poderia ajudar a minha família nos problemas mais complicados, não poderia viajar pelo mundo sem pedir ajuda para não me perder, não poderia realizar os meus sonhos, não saberia como aliviar o meu estado de espírito…
Sem saber ler as vidas das pessoas seriam muito mais tristes do que já são.
Sem saber ler o mundo deixaria de fazer sentido.
Adriana Veiga 8º B
CAMPANHA GLOBAL PARA A EDUCAÇÃO - 2009 NA LUTA PELO DIREITO À EDUCAÇÃO
MANIFESTO
Nos países pobres, nunca houve tantas crianças a frequentar a escola como agora.
Mas ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar a educação primária universal até 2015:
• Cerca de 75 milhões de crianças em todo o mundo não estão escolarizadas (das quais 57% são raparigas);
• Ainda só encontramos 94 raparigas na escola por cada 100 rapazes, sendo a paridade impossível de conseguir até 2015 em pelo menos 90 países;
• 86 Países não conseguiram ainda a educação primária universal e se as tendências actuais se mantiverem, 23 países não a conseguirão atingir em 2015;
• Metade dos países do mundo carece de sistemas de educação pré-escolar;
• A alfabetização de adultos é subestimada: 776 milhões de adultos carecem de competências básicas de leitura, escrita e cálculo. Cerca de 64% dos adultos são mulheres.
• Muitas escolas continuam a carecer de materiais educativos e instalações adequadas.
Acreditamos que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento humano, individual e colectivo.
Acreditamos que para haver um desenvolvimento real e positivo do mundo em que vivemos é preciso um investimento forte e empenhado na educação básica, para que todos tenham acesso a um ensino de qualidade.
Acreditamos que a Semana de Acção Global pela Educação serve para lembrar que ainda há muitos milhões de crianças que vivem em exclusão social e que a Educação tem um papel fundamental para contrariar esta realidade.
Acreditamos que a Semana de Acção Global pela Educação serve para olharmos de forma mais atenta e crítica a exclusão educativa de milhões de crianças nos países pobres, levando-nos a pensar sobre o nosso papel numa transformação positiva do mundo em que vivemos.
Por isso, apelamos a que:
- Neste ano de eleições, todos os partidos políticos incluam no seu programa eleitoral o compromisso de fazer mais e melhor pelo acesso à educação para todos.
- Neste contexto de crise global e nacional, a Ajuda Pública para o Desenvolvimento dos países mais pobres não seja também uma vítima e que a União Europeia e especificamente Portugal não comprometam os compromissos assumidos nesta matéria.
terça-feira, 21 de abril de 2009
CAMPANHA GLOBAL PARA A EDUCAÇÃO - 2009 NA LUTA PELO DIREITO À EDUCAÇÃO
sábado, 11 de abril de 2009
A Páscoa no Mundo
Histórias, lendas e tradições
As origens do termo
A Páscoa é uma das festividades mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta a muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém a sua origem mais remota parece ser entre os hebreus, onde aparece o termo Pessach, cujo significado é passagem.
O nome Pessach está associado à festa que celebra e recorda a libertação do povo judeu na passagem do Egipto para a Terra Prometida através do Mar Vermelho conduzido por Moisés. Também está associado à ressurreição de Cristo, ou seja, “à passagem da morte para a vida”.
A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume, assim, um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo egípcio, por volta de 1250 A.C, onde terão sido tornados prisioneiros pelos faraós durante vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá, que é um pão sem fermento, para lembrar a rápida fuga do Egipto, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
Entre outras civilizações
Alguns historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem - muito antes de ser considerada a festa da ressurreição - era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do Inverno para a Primavera, durante o mês de Março, representando a passagem de um tempo de trevas para um tempo de luz.
Esta festa era, geralmente, realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do Inverno e o início da Primavera era de extrema importância, por questões de sobrevivência devido ao rigoroso Inverno que castigava a Europa, dificultando, assim, a produção de alimentos.
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, a sua alma voltou a unir-se ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte à lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de Março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
A(s) História(s) do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do coelho está simbolicamente relacionada a esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho reproduz-se rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egipto Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que é que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu como no cristão, esta data aparece relacionada com a esperança de uma nova vida. Os ovos de Páscoa ou as amêndoas (pequenos ovos), surgem precisamente neste contexto e, hoje, continuam a ser oferecidos e partilhados para simbolizar a fertilidade e a vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
Gregos, fenícios, tibetanos, vietnamitas, japoneses, siberianos e indonésios entre outros, têm em comum a lenda de que o mundo surgiu de um ovo cósmico, semelhante ao de uma galinha. Esse ovo dividiu-se formando o céu e a terra. A gema representava o globo terrestre, a clara a atmosfera, e a casca equivaleria à esfera celeste e aos astros.
A história do Havai conta o mito de que esta ilha foi originada a partir de um ovo posto nas águas por um pássaro gigante.
Na Índia acredita-se que foi uma gansa que chocou um ovo cósmico na superfície de águas primordiais, e que este se dividiu em duas partes originando o céu e a terra. O céu seria a parte mais leve e pura do ovo “a clara”, e a terra seria a parte mais densa do ovo “a gema”.
Na Austrália reza a lenda que a terra se encontrava na escuridão absoluta, até que um homem lançou um ovo no espaço e o transformou em sol.
Existem documentos muito antigos onde se pode ler que o primeiro homem adveio de um ovo.
Assim se destaca na história, a simbologia do ovo. Do ovo nasceu o mundo; a terra, os seres, o sol e a lua.
Desde então, associou-se o ovo à Páscoa, e adoptou-se o costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com um ovo. Um ovo gera uma vida, a vida é o dom mais precioso que Deus nos dá.
Mas centenas de anos antes da era cristã, já se trocavam ovos em celebração à chegada da Primavera.
Por essa altura os chineses tiveram a ideia de embelezar os ovos. Com um trabalho minucioso e paciente, embrulhavam os ovos em cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterrabas para que ficassem com desenhos na casca. Este costume rapidamente se espalhou e foi então que os egípcios começaram a pintar e a desenhar os ovos que ofereciam na Páscoa para comemorarem esta estação do ano.
Mais tarde, os europeus começaram a escrever mensagens e datas nos ovos e os cristãos decoravam ovos ocos com retratos de Jesus e outras imagens religiosas. Estes ovos não serviam para comer, eram apenas para presentear e homenagear a Páscoa.
Na Inglaterra, no século X, os ovos ficaram muito sofisticados quando o Rei resolveu presentear a realeza com ovos banhados a ouro e decorados com pedras preciosas para festejar a Páscoa.
Só no século XVIII, os franceses tiveram a ideia de fazer ovos com chocolate; ou melhor, com “Theobroma”, pois é este o nome dado pelos gregos ao “Alimento dos Deuses”, o chocolate.
Foi com os maias e os astecas que a história do chocolate começou. O chocolate tal como o ouro era considerado sagrado para estas civilizações. O chocolate era consumido apenas como uma bebida e acreditava-se que dava poder e vigor, por isso era reservado aos governantes e aos soldados. O chocolate foi considerado, um afrodisíaco, um pecado, um remédio e um alimento sagrado. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda de troca, tal era o seu valor.
Com o início do desenvolvimento da indústria do chocolate, começaram a aparecer os modernos ovos de chocolate por entre os anos 1920 e 1930. Em 1992 foi criado o maior e mais pesado ovo de chocolate que até hoje a história regista. Tinha 7 metros de altura e pesava 4 toneladas e meia, e foi construído numa cidade na Austrália. Hoje em dia os ovos de chocolate são famosos em todo o mundo.
Ao ovo juntou-se a figura do coelho. Conta a lenda que uma mulher pobre coloriu ovos e os escondeu num ninho para os poder dar aos seus filhos no dia de Páscoa. No momento em que as crianças os descobriram viram passar um grande coelho a correr, espalhando-se a história de que o coelho é que tinha trazido os ovos.
Ainda hoje na Alemanha, há o hábito de esconder os ovos no jardim, para que os filhos possam divertir-se a descobri-los. Nos Estados Unidos os ovos são escondidos em lugares públicos convidando as crianças a celebrar uma festa em comunidade.
No Brasil as crianças montam cestinhos de papel esperando que o coelho os encha com ovos durante a madrugada.
Outras lendas existem relacionadas com a Páscoa.
Na Alemanha conta-se que no domingo de Páscoa o sol dança, em celebração à ressurreição de Cristo. Ainda hoje há o culto de ver o sol nascer nesse dia. Noutros países europeus, ainda há a crença de que comer ovos no domingo de Páscoa, traz saúde e sorte para o resto do ano.
A Páscoa é assim um resultado de crenças e hábitos que o homem adoptou, consoante a época e a religião.
O que (a)parece inalterável é que se trata de um momento de festa e alegria em comunhão com a família.
Feliz Páscoa.